Alergia


As alergias representam o grupo de doenças mais frequente em crianças e adolescentes. As doenças acompanhadas pelos médicos alergistas são:

  • Rinite alérgica
  • Conjuntivite alérgica
  • Asma (bronquite)
  • Dermatite atópica
  • Dermatite de contato alérgica
  • Urticária aguda e crônica
  • Alergia a medicamentos
  • Alergia a insetos

Os sintomas são diversos: chiado no peito (sibilância) ou tosse persistente sem melhora com tratamentos habituais, prurido (coceira) no nariz e nos olhos, espirros e coriza frequentes, eczema e outras lesões de pele. Em especial quando existe história familiar de alergias, sinais sugestivos na criança devem ser avaliados por um especialista. Em adultos, a prevalência de doenças alérgica é menor do que na faixa etária pediátrica, porém ainda muito expressiva, afetando mais de 30% da população em algumas regiões. .

Lesões de pele como o eczema e a urticária podem ter um componente alérgico, como é o caso da dermatite atópica, da dermatite de contato alérgica e da urticária secundária à medicamentos. Uma história completa seguida de testes de alergia podem ajudar a descobrir quais os agentes que deflagram as doenças.

  • Biodisponibilidade de vitaminas e minerais
  • Interação com a microbiota e o microbioma
  • Barreira física íntegra (pele, trato gastrointestinal e demais mucosas)
  • Estresse e o papel do cortisol
  • Sono e tempo para que ocorram os processos de reparação
  • Estresse e o papel do cortisol
  • Atividade física regular
  • Intoxicações ambientais (pesticidas, agrotóxicos, metais pesados)

Ácaros, epitélios de animais, poeira e pólen são sabidamente agentes causadores de alergias, especialmente respiratórias e da pele. No entanto, hoje sabemos que não são somente os alérgenos que deflagram a resposta alérgica. Todos os estímulos sobre o sistema imune inato, como fragmentos de bactérias, vírus e fungos, e também padrões moleculares secundários ao dano tecidual (incluindo proteínas geradas pelo estresse), podem causar ativação do sistema, produção de substâncias pró inflamatórias e fazer com que os sintomas sejam muito mais intensos ou persistentes. Questões ambientais e comportamentais podem ativar persistentemente o sistema, quebrar as barreiras de defesa naturais e gerar o passo inicial para o surgimento e perpetuação de alergias, doenças auto-imunes e auto inflamatórias.

Sendo assim, uma abordagem INTEGRATIVA que inclua a alimentação, tratamento de distúrbios intestinais, higiene do sono, mecanismos de controle do estresse e estilo de vida saudável colabora (e MUITO) com o sucesso do tratamento.

Imunologia

Infecções de repetição costumam gerar muitas dúvidas, especialmente na faixa etária pediátrica, quando são mais frequentes.

Quando uma criança necessita repetidamente do uso de antibióticos ou tem uma infecção grave, com necessidade de internação, o imunologista deve ser sempre procurado. De acordo com a história clínica, são necessários exames complementares para auxiliar o médico a realizar um diagnóstico precoce e adequado das doenças do grupo das imunodeficiências primárias.

Em adultos, doenças autoimunes associadas a quadros de urticária são as principais queixas no consultório do imunologista. No entanto, adultos que apresentam infecções de repetição também devem ser avaliados.

ABORDAGEM INTEGRATIVA DAS INFECÇÕES DE REPETIÇÃO

Nosso sistema imunológico é responsável pela defesa do nosso organismo contra agentes invasores e nos protege contra as doenças infecciosas. Assim como nas alergias, alterações genéticas e questões ambientais também podem interferir no funcionamento adequado das células do sistema imune. Portanto, assim como ocorre nos quadros de alergias, uma abordagem INTEGRATIVA que inclua a alimentação, tratamento de distúrbios intestinais, higiene do sono, mecanismos de controle do estresse e estilo de vida saudável também pode melhorar muito os quadros infecciosos, em especial aqueles que não possuem um defeito imunológico estabelecido (diagnóstico de imunodeficiência).

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